Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Oliveira, Roberto Guena de
Anuatti Neto, Francisco
Título em Português
A medida Ômega e as medidas de performance de portfólio por média-variância: uma análise empírica do Ibovespa e fundos de investimentos do Brasil
Palavras-chave em Português
Avaliação de desempenho
Decisões de portfólio
Alocação de ativos
Ômega
Sharpe
Sortino
Treynor
VaR
Resumo em Português
Este trabalho buscou averiguar a eficiência das tradicionais medidas de análise de desempenho e alocação de ativos baseadas na estrutura da média-variância, como Sharpe, Sortino e Treynor, em contraposição com a função Ômega para a realidade dos fundos de investimentos brasileiros. Enquanto as medidas fundamentadas em Markowitz incorrem em severas premissas, como a necessidade da hipótese de que as distribuições dos retornos sejam normais; sendo por isso possível apenas com os primeiros momentos da distribuição definir as propriedades de risco-retorno dos portfólios. Soma-se ainda, a inadequada representação da função de utilidade do investidor com a realidade financeira. Contudo, como já muito disseminado, a não-normalidade das distribuições dos retornos é freqüente, decorrendo disso a necessidade de momentos de ordem superior para a investigação de decisões de investimento. Ômega supri as imperfeições destas medidas ao não ser afetado pela incerteza amostral que acomete os clássicos estimadores estatísticos que remetem à decisões de portfólio, ao ser computado de toda a distribuição, sendo por isso equivalente a ela. Resulta na capacidade de abranger todos os momentos da distribuição, assim como não suprimir qualquer informação dela. No decorrer desse estudo foram utilizadas duas abordagens para apurar essa maior eficácia de Ômega para três universos de comparação de retorno e dois horizontes temporais. Primeiramente investigou-se através do ordenamento as semelhanças entre as classificações dos fundos que compõem a amostra, assim como com os ranque obtidos dos retornos. Disso, depreendeu-se a divergência de ranqueamento entre as medidas, somente entre Sharpe e Sortino deduziu-se uma tênue aproximação; enquanto o resultado da comparação com os retornos foram inconsistentes. A segunda abordagem buscou através da otimização de portfólios analisar a eficácia e poder de previsibilidade das medidas. Dessa perspectiva obteve-se resultados conclusivos, sendo Ômega a métrica que obteve majoritariamente os melhores retornos acumulados para suas carteiras, inferindo-se como sugerido, sua superioridade na alocação de ativos
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Data de Publicação
2013-05-28
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