Trabalho de Graduação Integrado
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Massaro, Paulo Roberto (Presidente)
Marinelli, Vera Lucia
Costa, Heloisa Brito de Albuquerque
Título em Português
O tratamento do léxico na compreensão oral em FLE: as palavras que ouço, mas não escuto; as palavras que não ouço, mas escuto
Palavras-chave em Português
Formação de professores
Língua estrangeira
Léxico
Estratégias
Compreensão oral
Resumo em Português
Tendo por objeto o tratamento cognitivo do léxico para a construção do sentido em tarefas de compreensão oral em francês, língua estrangeira, almejamos identificar e analisar as mais recorrentes estratégias de aprendizagem que o sujeito-aprendiz iniciante utiliza para aceder ao sentido de uma gama variada de discursos orais, desde os didaticamente concebidos até aos autênticos. Para tanto, tecemos uma fundamentação teórica em três capítulos. No primeiro, revisamos os principais estudos sobre as estratégias de aprendizagem em sua relação com as características individualizantes dos sujeitos-aprendizes. No segundo, operacionalizamos os conceitos chomskianos de competência e desempenho para identificar possíveis estratégias específicas ao desenvolvimento da compreensão oral. Em seguida, apresentamos a noção de paisagem sonora, a partir da qual se desenvolve uma tipologia de objetivos de escuta (LHOTE, 1999). No terceiro, abordamos a aquisição lexical em língua materna, sobretudo no que diz respeito à memória e às associações para, por fim, discorrer sobre pesquisas que tratam do mesmo fenômeno em língua estrangeira. Adotando a perspectiva metodológica da pesquisa-ação, uma oficina experimental de compreensão e expressão orais foi então concebida pela professora em formação e gratuitamente ofertada a estudantes regularmente matriculados na disciplina Francês II do Bacharelado em Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, ao longo do segundo semestre de 2017. Coletados por meio de registros videográficos, de questionários e de respostas escritas a propostas de atividades de escuta, os dados foram analisados de acordo com categorias inspiradas a partir da concepção teórica de Elisabeth Lhote (1999). Para além da discussão dos resultados que apontam para a necessidade de superação didática do que se convencionou denominar "escuta de identificação", relacionada à estratégia de reconhecimento de unidades lexicais isoladas que nem sempre conduzem ao sentido do discurso, a pesquisa sublinha, em conclusão, as frutíferas relações entre pesquisa, prática pedagógica e postura crítico-reflexiva (PERRENOUD, 2002), quando ancoradas a um projeto individual de formação continuada, concomitante ao exercício da profissão de "professor".
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Data de Publicação
2019-02-19
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