Trabalho de Graduação Integrado
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Villela, Fernando Nadal Junqueira (Presidente)
Nepomuceno, Pablo Luiz Maia
Rodrigues, Cleide
Título em Português
Evolução da Fragilidade Ambiental Emergente, em relação a escorregamentos, em período de pré e pós regularização urbanística nas cabeceiras dos Córregos Caguaçu, Copiaçu e Corumbé
Palavras-chave em Português
Fragilidade ambiental
Geomorfologia
Mapeamento
Resumo em Português
Este trabalho teve como objetivo analisar a Fragilidade Ambiental Emergente, nos anos de 1973, 2010 e 2017, especialmente em relação a escorregamentos, na área de estudo que compreende o quadrante das cabeceiras dos Córregos Caguaçu, Copiaçu e Corumbé na divisa de municípios de São Paulo e Mauá (Sudeste do Brasil), a fim de compreender e discutir a Fragilidade Ambiental em que a população que ali vive esteve exposta, proporcionando assim, subsídios teóricos/ históricos ao setor público para gerar e validar ações e políticas públicas que ampliem a atenuação desta Fragilidades. O trabalho foi elaborado com base no conceito de Fragilidade desenvolvido na Geomorfologia, em que os produtos foram gerados a partir da composição integrada no software Arcgis 10.5 com as variáveis Morfologia, Geologia, Declividade, Pedologia e Uso da Terra. Os resultados demonstraram que apesar da Fragilidade Ambiental Potencial ser predominantemente alta, no ano de 1973, a Fragilidade Ambiental Emergente apresentou menor expressividade, por conta do Uso da Terra (com grandes parcelas de vegetação). No ano de 2010, no auge da ocupação urbana irregular, a Fragilidade Ambiental Emergente apresentou os maiores índices no recorte temporal deste trabalho, e, em 2017, após planos de urbanização em setores da área de estudo, elaborados e executados pelo setor público dos municípios em questão, os estudos revelaram uma atenuação da Fragilidade Ambiental Emergente, embora tenha havido avanço de novas ocupações. Como conclusão foi possível verificar que as variáveis relacionadas à Geomorfologia (Morfologia e Declividade) associadas ao Uso da Terra foram determinantes para composição final dos mapeamentos. Além disso, identificamos que as intervenções urbanísticas podem atenuar a Fragilidade Ambiental Emergente, porém revelam também que, apesar dessa atenuação, a Fragilidade Ambiental Emergente na área de estudo é acentuada e pode aumentar em outros setores ou partes da cidade com as mesmas condições de Fragilidade Ambiental Potencial, pois está intimamente ligada à Fragilidade Econômica, Social e Política que a população que ali vive está exposta.
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Data de Publicação
2019-10-17
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