Trabalho de Graduação Integrado
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Rodrigues, Cleide (Presidente)
Villela, Fernando Nadal Junqueira
Scifoni, Simone
Título em Português
Enchentes e inundações na bacia hidrográfica do riacho Ipiranga sob a perspectiva da geomorfologia urbana histórica
Palavras-chave em Português
Enchentes Urbanas
Inundação
Ipiranga
Urbanização
Geomorfologia Antropogênica
Cartografia Geomorfológica
Resumo em Português
Com base nos procedimentos metodológicos da geomorfologia antropogênica
(RODRIGUES 1997, 2004, 2005, 2010 e 2015) e na abordagem da geomorfologia
urbana histórica, este trabalho tem como objetivo central compreender a
relação entre as intervenções antrópicas, realizadas ao longo processo
de urbanização da cidade de São Paulo, com os eventos de inundações e
enchentes que ocorreram na bacia hidrográfica do rio Ipiranga entre 2004 a
2014.
Para esta avaliação foram gerados o mapa da morfologia original da bacia
hidrográfica do rio Ipiranga, na escala de 1:10.000, para o reconhecimento
das tendências espaciais originais dos processos hidromorfológicos; o mapa
de uso do solo atual e um conjunto de mapas que mostra o avanço da mancha
urbana paulistana, com ênfase na área de estudo. Esses procedimentos foram
aliados à pesquisa jornalística, para investigar a história cumulativa das
intervenções urbanas. Foram também identificados e mapeados os eventos de
inundação que ocorreram no rio Ipiranga entre os anos de 2004 e 2014, com
base nas informações cedidas pelo Centro de Gerenciamento de Emergência
(CGE).
Os resultados obtidos permitiram concluir que, da mesma forma que os estudos
de Luz (2014), Gouveia (2010), Rodrigues et all (2014) e Berges (2013), a
maior parte das enchentes ainda ocorre dentro de setores da antiga planície
de inundação, onde as tendências da geomorfologia foram potencializadas
pela morfologia antropogênica da bacia hidrográfica. Evidenciou-se que as
modificações ocasionadas na bacia hidrográfica devido à urbanização
influenciaram positivamente na frequência, e eventualmente, na duração e
magnitude de enchentes. O estudo demonstra com isso a relevância da
consideração das derivações antrópicas para a compreensão das
tendências espaço-temporais das inundações em bacias hidrográficas
urbanizadas.
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Data de Publicação
2018-10-03
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