Trabalho de Graduação Integrado
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Damiani, Amelia Luisa (Presidente)
Scifoni, Simone
Peres, Elena Pajaro
Título em Português
A “EMOÇÃO DE LIDAR” Aspectos históricos e geográficos sobre a
trajetória e obra do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, no
Manicômio Colônia Juliano Moreira (RJ) de 1939 a 1989.
Palavras-chave em Português
Arte
Mobilidade
Loucura
Desvio
Espaço urbano
Arthur Bispo do Rosário
Resumo em Português
Arthur Bispo do Rosário nasceu em Japaratuba SE, descendente de
escravizados, foi marinheiro e migrou para a cidade do Rio de Janeiro no
início do século XX. Porém no Manicômio Colônia Juliano Moreira viveu
confinado por quase cinquenta anos e produziu grande parte de sua obra
artística (1939 a 1989). Diagnosticado portador de esquizofrenia paranoide,
viu neste espaço institucional a inserção de políticas de carácter
científico, que deram ao manicômio Juliano Moreira o status de laboratório
racial da psiquiatria no Brasil. A Obra de Arthur Bispo do Rosário se
apresenta como uma subversão à norma de segregação do espaço manicomial,
apontando para a uma cosmovisão africana. Numa espécie de devir e desvio,
Bispo realiza um resgate a memória ancestral nos convidando à
reconstrução do mundo, com suas Miniaturas, Assemblages, Estandartes,
ORFAs, Bordados, Materiais extremamente complexos e minuciosos. Sua arte foi
criada a partir de restos de materiais lixos e objetos coletados, de uso a
princípio inútil, revelando ao mundo uma estética única dentro das artes
brasileiras, que refletem a lógica da modernidade e consumo impressos no
espaço urbano.
Arquivos
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Data de Publicação
2019-06-03
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