Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Nitschke, Marcia (Presidente)
Porto, André Luiz Meleiro
Canduri, Fernanda
Título em Português
Influência do pH na atividade antimicrobiana de ramnolipídeos frente a Staphylococcus aureus
Palavras-chave em Português
Atividade atimicrobiana
Biossurfatantes
pH ramnolipídeos
Staphylococcus aureus
Resumo em Português
Contaminações alimentares podem ser consideradas as causas mais significativas de mortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento, sendo as infecções bacterianas as responsáveis pela maioria dos casos. Dentre elas destacam-se as causadas por espécies de Staphylococcus, que são nocivas tanto pela infecção do organismo hospedeiro, quanto pela intoxicação por enterotoxinas termoestáveis presentes em alimentos contaminados e mal acondicionados. Neste contexto, nota-se a importância do desenvolvimento de novos métodos para o controle destes agentes patogênicos. Uma alternativa ao emprego de conservantes sintéticos é a utilização de biossurfatantes, como os ramnolipídeos (RL) que, além de apresentarem alta estabilidade a temperatura, pH e concentração salina, apresentam baixa toxicidade e são biodegradáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana dos RL sobre culturas de Staphylococcus aureus (ATCC 8095, ATCC 25923 e cepa campo) em diferentes valores de pH (5, 6, 7 e 8). A atividade antimicrobiana foi avaliada pela determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e da concentração bactericida mínima (CBM) utilizando a técnica de microdiluição em caldo. O pH mostrou efeito significativo sobre a atividade antimicrobiana. Em pH 5, a concentração de 19,6 mg L-1 de RL mostrou efeito bactericida, frente as linhagens ATCC 8095 e ATCC 25923 e de 78,1 mg L-1 para a cepa campo. Em pH 6, os RL mostraram efeito bacteriostático frente a ATCC 8095 e ATCC 25923 com CIM de 39,1 mg L-1 e bactericida em concentração igual a 2500 mg L-1. Concentrações muito maiores foram necessárias para obter-se o mesmo nível de inibição em pH 7 comparado ao pH 6. Em pH 8 não obteve-se inibição dentro do intervalo de concentrações estudado. Análises espectrofotométricas de FTIR mostraram alterações em fosfolipídeos e proteínas que foram evidenciadas pelo deslocamento de bandas características destes grupos, sugerindo que os RL promovem desestabilização das interações destes na bicamada fosfolipídica.
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Data de Publicação
2016-08-31
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