Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Pereira, Rosa Maria Rodrigues (Presidente)
Rondo, Patricia Helen de Carvalho
França, Natasha Aparecida Grande de
Título em Português
Associação das concentrações séricas de 25-hidroxivitamina d com qualidade óssea em mulheres na pós-menopausa
Palavras-chave em Português
25 – hidroxivitamina D
HR-pQCT
Mulheres na pós-menopausa
Resumo em Português
Introdução: A Vitamina D tem uma variedade de funções importantes para o organismo e sua deficiência está associada a diversas desordens. Dentre tais funções, destaca-se a manutenção da homeostase da massa óssea e, apesar de estar clara a relação da vitamina D com a densidade mineral óssea, poucos estudos avaliaram as concentrações séricas da vitamina D com parâmetros de qualidade óssea em mulheres na pós-menopausa. Objetivo: Avaliar a associação das concentrações séricas de 25OHD em mulheres na pós-menopausa com parâmetros de microarquitetura e resistência óssea. Métodos: O presente estudo teve um desenho transversal e foi realizado um questionário geral para avaliar o perfil em relação ao histórico pessoal de doenças, uso de medicamentos e suplementos, raça, idade e hábito de fumar. Também foram avaliados o peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e o nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física - Versão Curta. A ingestão de macronutrientes e de vitamina D foi avaliada por meio de recordatórios alimentares e a qualidade óssea pela Tomografia Computadorizada Quantitativa Periférica de Alta Resolução (HR-pQCT). As concentrações séricas de 25OHD foram mensuradas por quimioimunoensaio e utilizadas para dividir a coorte em três grupos: Deficiente (<20 ng/mL), Insuficiente (20-30 ng/mL) e Suficiente (> 30 ng/mL). Resultados: A amostra foi composta por 138 mulheres, na pós-menopausa, com idade média de 56±5 anos, predominantemente branca, ativa, não fumante e com IMC de 28±4 kg/m2. O consumo de macronutrientes estava dentro do recomendado, mas a ingestão de vitamina D estava abaixo do recomendado (1,50±1,27 vs. 10?g/dia). Da amostra, 89% apresentavam níveis séricos de 25OHD insuficientes (21,30±7,5 ng/mL)
e não foi encontrada correlação entre a ingestão de Vitamina D e a 25OHD (r=0,02; p=0,85). Não foi observada diferença na qualidade óssea, quando comparados os três grupos, de acordo com as concentrações séricas de 25OHD, ajustado por tempo de menopausa, nível de atividade física e IMC. Observou-se uma correlação positiva entre as concentrações séricas de 25OHD e a resistência óssea da região do rádio (Rigidez do tecido [S]: r=0,24, p=0,03 e Estimativa da carga máxima suportada [F.Load]: r=-0,24 e p=0,03). Conclusão: Este estudo mostrou uma correlação positiva entre a 25OHD e resistência óssea, sugerindo a importância na vitamina D na qualidade óssea
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Data de Publicação
2017-11-13
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