Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Lourenço, Bárbara Hatzlhoffer (Presidente)
Cardoso, Marly Augusto
Malta, Maira Barreto
Título em Português
Envelhecimento da população e reflexões para condutas nutricionais: uma análise crítica sobre os dez passos para uma alimentação saudável para pessoas idosas
Palavras-chave em Português
Idosos
Nutrição
Envelhecimento ativo
Alimentação saudável
Longevidade
Resumo em Português
A temática do envelhecimento está em pauta de forma expressiva em todo o mundo e é preciso preparar a sociedade em diversos aspectos para esta nova realidade que será muito impactante nos próximos anos. O processo de envelhecimento é multifatorial e acarreta alterações em diferentes âmbitos, como social, econômico e emocional, além do biológico. Considerando este cenário, o nutricionista tem papel fundamental na promoção do envelhecimento ativo e de saúde nesta fase da vida, uma vez que a população idosa é particularmente propensa a problemas nutricionais. Desta forma, é imprescindível que os profissionais aprofundem seus conhecimentos sobre o processo de envelhecimento em seus diversos aspectos, além de se familiarizar com recomendações e diretrizes específicas para esta população. Nesta direção, o presente trabalho reuniu as principais características da população idosa no Brasil e comparou os “Dez passos para uma alimentação saudável para pessoas idosas” das publicações do Ministério da Saúde – Alimentação Saudável para a Pessoa Idosa (2009) e Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (2014) –, de forma a construir uma crítica a partir do Guia Alimentar para a População Brasileira (2014), com base nas atualizações sobre o tema na literatura científica, contribuindo com a evolução do conhecimento e atuação profissional do nutricionista. No Brasil, cerca de 57,8% dos idosos está com excesso de peso e 19,8% com obesidade, ao passo que as prevalências de doenças crônicas não transmissíveis também são preocupantes, principalmente para hipertensão (59,9%), dislipidemia (34,7%) e diabetes (24,4%). Observou-se que houve uma significativa evolução de conceitos e abordagens e que o documento voltado à atenção à pessoa idosa mais recente do Ministério da Saúde é muito alinhado ao que se preconiza pelo novo Guia Alimentar para a População Brasileira. A valorização da cultura alimentar, dos hábitos e das preferências de cada indivíduo, além do resgate de preparações caseiras e do ato de cozinhar como uma prática saudável, especialmente frente ao alto consumo de alimentos ultraprocessados, são pontos que devem ser essencialmente abordados em um processo de envelhecimento ativo, pautado em autonomia.
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Data de Publicação
2018-02-28
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