Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Annichini, Maria Sol Brassesco
Oliveira, Jaqueline Carvalho de
Borges, Kleiton Silva
Título em Português
Efeitos da inibição de Aurora-quinases em linhagens celulares de meduloblastoma pediátrico
Palavras-chave em Português
Meduloblastoma
Aurora-quinase
AMG900
Resumo em Português
O meduloblastoma (MB) é o tumor cerebral maligno mais comum na infância. Apesar da terapia multimodal agressiva, a disseminação da doença é comum e uma proporção significativa de MBs tem-se revelado largamente refratária ao tratamento. A família das Aurora-quinases (A, B e C) têm sido amplamente estudadas em diversos tumores. Essas proteínas atuam em vários processos do ciclo celular, tais como maturação dos centrossomos, organização do fuso mitótico, bi-orientação cromossômica e citocinese. Em diferentes tipos de neoplasias a Aurora-A e a Aurora-B foram encontradas hiperexpressas, quando comparadas ao tecido normal e a inibição farmacológica destas têm demonstrado resultados promissores para a terapia do câncer. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do inibidor de Aurora-quinases AMG900 nas linhagens de meduloblastoma pediátrico UW402 e UW473, por meio do ensaio de proliferação celular XTT®, e dos ensaios clonogênico e de apoptose. Para o ensaio de proliferação celular, as células foram tratadas com AMG900 nas concentrações de 5-500 nM e incubadas por 24, 48 e 72 horas. As análises dos valores de IC50 foram calculados utilizando-se o programa CalcuSyn. Nos ensaios clonogênico e de apoptose, as células foram tratadas com AMG900 (2,5-50 e 5-1000 nM, respectivamente), e incubadas por 48 horas. Os experimentos foram realizados em triplicata. O tratamento com o AMG900 causou uma inibição na proliferação celular, tendo um efeito mais significativo a partir da dose de 50 nM, onde a partir desta, atingiu-se um platô nas doses seguintes em ambas as linhagens estudadas (p<0.05). Os valores do IC50 foram de 183,16nM e 242,16nM para as linhagens celulares UW402 e UW473, respectivamente. O AMG900 também causou uma diminuição da capacidade clonogênica e aumentou o número de células apoptóticas, de uma maneira dose-dependente nas duas linhagens celulares (p<0,05). Nossos resultados mostraram que a inibição das Aurora-quinases pelo AMG900 leva a efeitos antineoplásicos nas linhagens de meduloblastoma pediátrico, sugerindo que a inibição dessas proteínas pode ser um alvo para o tratamento deste tipo de neoplasia. Outros estudos estão sendo realizados para confirmar esses resultados
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Data de Publicação
2014-04-25
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