Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Polizeli, Maria de Lourdes Teixeira de Moraes
Annichini, Maria Sol Brassesco
Simoes, Zila Luz Paulino
Título em Português
Efeitos in vitro da inibição do NF-KappaB na quimio- e radiorresistência em linhagens celulares de glioblastoma
Palavras-chave em Português
Glioblastoma
DHMEQ
NF-kappaB
Resumo em Português
O glioblastoma é um tumor maligno que acomete os hemisférios cerebrais e se caracteriza por ser um dos tipos mais agressivos e frequentes. Depois de diagnosticado o paciente tem uma sobrevida de 12 a 18 meses, o que deixa claro a baixa eficiência das terapias convencionais. Esta situação desfavorável é resultado da resposta tumoral a estes tratamentos, na qual as células ativam mecanismos anti-apoptóticos, de quimiorresistência, de invasão e proliferação, o que sobrepuja tanto a remoção cirúrgica quanto os tratamentos convencionais (radio- e quimioterapia). Vários desses mecanismos ativados durante o tratamento são, ao menos em parte, controlados por um único fator de transcrição: o NFkappaB, o que leva a inferir que ao ser bloqueado, a sensibilidade celular à terapia será aumentada. Recentemente foi descoberto um inibidor deste fator de interesse, o DHMEQ (deidroximetilepoxiquinomicina), que atua no bloqueio da translocação do NF-kappaB para o núcleo, impedindo assim a sua ativação transcricional. Dessa forma, no projeto em questão foram testados os efeitos in vitro desta nova droga, em linhagens celulares adultas (T98G e U138-MG) e pediátricas (SF188 e KNS-42) de glioblastoma, através de experimentos que mensuram a expressão gênica e a resposta celular quando combinada à radiação ionizante e aos quimioterápicos mais convencionais (Temozolomida e Etoposide). Os resultados obtidos mostraram uma ação quimio- e radiosensibilizante nas linhagens (inclusive naquelas consideradas resistentes) quando o DHMEQ foi aplicado de modo sequencial, indicando sinergia entre os tratamentos. Também se verificou a diminuição nos níveis de expressão do gene MGMT responsável pela resistência ao tratamento com agentes alquilantes. Com base nesses resultados e em dados da literatura, podemos concluir que o NF-kappaB é um alvo terapêutico promissor e que o DHMEQ é um quimioterápico sensibilizante com possibilidade futura de uso clínico
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Data de Publicação
2014-04-25
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