Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Magalhães, Tatiana (Presidente)
Reyes, Rafael Robles
Guimarães, Luis Henrique Souza
Título em Português
Variação morfológica e análise da distribuição do caranguejo Pyromaia tuberculata Lockington, 1877 (Crustacea: Decapoda)
Palavras-chave em Português
Brachyura
Espécie introduzida
Morfometria
Taxonomia
Variabilidade genética
Resumo em Português
Introduções biológicas marinhas são um componente significativo da mudança global. O caranguejo marinho Pyromaia tuberculata é nativo do nordeste do oceano Pacífico, com distribuição natural da Califórnia, EUA até a Colômbia. A espécie apresenta amplo histórico de introdução no Japão, Coréia, Austrália e Nova Zelândia sendo encontrada também no Brasil e Argentina. A espécie está inserida em uma controvérsia sistemática em que o posicionamento de Pyromaia na família Inachoididae, assim como a validade de uma única espécie para P. tuberculata são questionados. Além disso, pouco se sabe sobre o processo de invasão e dispersão dessa espécie introduzida na América do Sul, onde sua área de ocorrência é do Rio de Janeiro até Argentina. A presença do Rio de La plata entre Brasil e Argentina poderia atuar como uma barreira biogeográfica para a dispersão e fluxo gênico entre espécimes de P. tuberculata localizados em distintas províncias biogeográficas. Com base nos problemas e limitações apresentados, e utilizando dados morfológicos, morfométricos e moleculares (genes mitocondriais 16S e COI), o presente estudo buscou realizar uma revisão taxonômica da espécie P. tuberculata com exemplares de quase toda a sua distribuição, exceto uma localidade que não foi possível obter espécimes, além de tentar entender o padrão de introdução e dispersão da espécie no Atlântico Sul. Os resultados moleculares indicaram o posicionamento de P. tuberculata próximo a outras espécies da família Inachoididae, bem como uma ausência de variabilidade genética (0%) entre os indivíduos do Brasil, Argentina e Japão indicando uma possível presença de fluxo gênico entre os espécimes, independente da presença de barreiras. Além disso, diferenças nos padrões morfométricos entre os indivíduos do Brasil e Argentina poderiam estar relacionadas às variações latitudinais e disponibilidade de recursos nos diferentes locais
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Data de Publicação
2016-04-14
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