Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Mariano, Mariana Terossi Rodrigues (Presidente)
Manfrin, Maura Helena
Título em Português
Variabilidade genética do camarão de água doce Atya scabra (Leach, 1816) ao longo de sua distribuição geográfica (Decapoda, Caridea, Atyidae)
Palavras-chave em Português
Dispersão larval
Anfídromo
DNA mitocondrial (mtDNA)
Taxonomia molecular
Biogeografia
Resumo em Português
Atya scabra exibe uma distribuição geográfica bastante ampla, ocorrendo na costa oeste da África e no Atlântico Oeste (desde o México até o Brasil). Estudos sobre variabilidade genética contribuem para o conhecimento de como populações de uma mesma espécie estão estruturadas geneticamente, evidenciando possíveis isolamentos geográficos passíveis de ocorrer em longas distâncias e que levariam até mesmo existência de espécies crípticas. A larva desta espécie tem desenvolvimento marinho e poderia sofrer dispersão por longas distâncias carregadas por correntes oceânicas, o que permitiria a manutenção de um fluxo gênico entre as áreas de ocorrência, e, por conseguinte pouca diferenciação genética de populações. Desta forma, o objetivo deste estudo foi realizar uma análise sobre variabilidade genética de A. scabra ao longo de toda sua distribuição geográfica. Os espécimes foram obtidos por meio de coletas e empréstimos de coleções científicas e, os dados genéticos, por meio de protocolos de extração de DNA, amplificação, purificação e sequenciamento dos genes mitocondriais 16S e Citocromo Oxidase I. As análises de Maximum-Likelihood, divergência genética e rede de haplótipos corroboraram a validade taxonômica da espécie ao longo de sua distribuição, descartando a possibilidade de existência de alguma espécie críptica. A presença de fluxo gênico contemporâneo ou recente entre longas distâncias, do sudeste brasileiro até o mar do Caribe, é sugerida tendo em vista a existência de haplótipos compartilhados entre essas localidades. Os espécimes analisados da África são geneticamente próximos aos do continente americano, o que sugere dispersão larval pós-separação continental. A formação de um sub-grupo, geneticamente distante das localidades restantes pelos espécimes do México, sugerem a existência histórica ou atual de barreiras zoogeográficas à dispersão larval naquela região
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Data de Publicação
2016-04-12
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