Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Horta, Catarina Veltrini (Presidente)
Teixeira, Felipe Roberti
Castelo, Ademilson Panunto
Título em Português
Avaliação do papel da ubiquitinação de amastigotas de Trypanosoma cruzi na formação de autofagossomas durante a infecção de macrófagos de camundongo
Palavras-chave em Português
Trypanosoma cruzi
Ubiquitina
LC3
Autofagia
Resumo em Português
A ubiquitinação de componentes citoplasmáticos é uma etapa importante para distintos processos celulares, entre eles endocitose, tráfego vesicular e ciclo celular. Além dessas funções, o processo de ubiquitinação também pode atuar na defesa de células contra determinadas infecções. Nesse caso, a ubiquitinação de patógenos intracelulares é essencial para induzir mecanismos de degradação pelo proteassoma, lisossoma ou por autofagia. No entanto, a presença e o papel da ubiquitina durante a infecção por Trypanosoma cruzi, o protozoário causador da Doença de Chagas, não estão claros. Neste contexto, investigamos o processo de ubiquitinação de T. cruzi intracelular e sua importância em células da imunidade inata. Para isso, macrófagos derivados da medula óssea de camundongos C57BL/6 foram infectados por 1h, 12h, 24h e 48h e marcados por imunofluorescência para detecção de parasitos associados à ubiquitina e à proteína autofágica LC3. Foi observado que amastigotas intracelulares de T. cruzi colocalizaram com ubiquitina em macrófagos. Além disso, observamos que a associação de parasitos a ubiquitina ocorreu de maneiras distintas, desde parasitos apresentando uma marcação pontual de ubiquitina até revestindo parcialmente ou totalmente o parasito. Resultados semelhantes foram obtidos analisando a colocalização de parasitos com LC3. Observamos que T. cruzi se associou também à LC3 de maneira pontual, parcial e total. Com isso, sugerimos que os parasitos intracelulares são direcionados à autofagia em macrófagos. Por fim, investigamos a importância da ubiquitina no direcionamento de parasitos aos autofagossomas, analisando a quantidade de parasitos LC3+ associados à ubiquitina. Verificamos que a maior parte dos parasitos LC3+ colocalizaram com ubiquitina, principalmente os parasitos marcados com LC3 parcial e total. Em conjunto nossos dados demonstram a importância da associação de parasitos intracelulares de T. cruzi com ubiquitina para a formação de autofagossomas e indução de autofagia. Possivelmente a degradação de parasitos via autofagia ocorra como um mecanismo efetor da imunidade inata para controlar a infecção de macrófagos
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Data de Publicação
2016-04-12
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