Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Langer, Max Cardoso
Klein, Wilfried
Hsiou, Annie Schmaltz
Título em Português
Anatomia comparada dos Boinae (Serpentes, Boidae) sul-americanos: uma abordagem osteológica para fins aplicativos na paleontologia de vertebrados
Palavras-chave em Português
Anatomia comparada
Serpentes
Paleontologia de vertebrados
Resumo em Português
Os Boinae são serpentes que se distribuem pelas Américas (Boa, Epicrates, Eunectese Corallus), Madagascar (Acrantophise Sanzinia) e algumas nas ilhas do Pacífico ocidental (Candoia), e têm uma história evolutiva que data do final da Era Mesozóica, no Cretáceo Superior. A grande maioria do registro fóssil de serpentes, bem como de boídeos, são vértebras isoladas, e sua comparação com as formas recentes torna-se importante na medida em que novos registros fósseis surgem. O presente trabalho apresenta resultados do estudo da morfologia vertebral comparativa de dois gêneros de Boinae sul-americanos: Epicratese Corallus,com o intuito de averiguar a variação intracolunar, intraespecífica e interespecífica, bem como a comparação com os outros dois gêneros atuais, Boae Eunectes. Quanto à variação intracolunar, foi observado que as vértebras dorsais anteriores de todos os gêneros analisados mantêm um certo padrão, caracterizado pela presença de hipapófise, pré-zigapófises orientadas anteriormente e tamanho comparativamente menor do que nas vértebras dorsais médias. Há uma redução no tamanho das hipapófises nas vértebras dorsais médias, sucessivamente as mesmas tornam-se quilhas hemais, e as pré-zigapófises convergem para uma orientação preferencialmente ântero-lateral. Foi possível reconhecer alguns caracteres variáveis entre os táxons, que podem conter potenciais informaçõesfilogenéticas e que permitam uma análise paleontológica mais apropriada de alguns fósseis previamente estudados e/ou daqueles que ainda não foram descritos. Dentre os caracteres analisados, foi observada variação na forma da borda do zigósfeno entre os gêneros analisados, variação na presença de forâmens em regiões específicas, além de variação da proporção entre as partes da vértebra, como altura do espinho neural (alto em Epicratese baixo em Corallus).
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Data de Publicação
2014-04-25
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