Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Fragoso, Fabiana Palmeira (Presidente)
Domingues, Tomas Ferreira
Farache, Fernando Henrique Antoniolli
Título em Português
Comunidade de himenópteros polinizadores e parasitoides de áreas restauradas e remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual
Palavras-chave em Português
Restauração ecológica
Polinizadores
Parasitoides
Floresta Estacional Semidecidual
Pratos-armadilha
Resumo em Português
A restauração ecológica é uma atividade necessária para combater a perda da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, tendo sido recomendada e incentivada por acordos internacionais. Devido a sua complexidade, mais estudos precisam ser feitos para melhor entender seu potencial, diminuir seus custos e definir metodologias de aplicação e monitoramento. Dentre as formas de avaliar seu sucesso está o monitoramento da recolonização das áreas restauradas por grupos funcionais, tais como os polinizadores e parasitoides. Os animais polinizadores são de importância fundamental para o sucesso de um reflorestamento, uma vez que esses atuam na reprodução da maioria de espécies de plantas com flores. Já os parasitoides são grupos altamente dependentes de níveis tróficos inferiores que os suportem, de forma que sua presença em um reflorestamento é indicativo da saúde do mesmo. Neste trabalho, buscamos avaliar a diversidade e a composição de himenópteros polinizadores e parasitoides em áreas restauradas de Floresta Estacional Semidecidual; comparando-as com áreas remanescentes de vegetação nativa. Também averiguamos se a distância entre um reflorestamento e uma áreas remanescente afeta essa recolonização e se a comunidade de plantas nas áreas restauradas influencia a comunidade de parasitoides. Para tanto, realizamos coletas destes grupos usando o método de pratos-armadilhas em nove áreas da mesorregião de Ribeirão Preto, sendo três áreas de floresta nativa remanescente, três de reflorestamentos adjacentes às áreas remanescentes e três áreas de reflorestamento distantes de remanescentes. Nossos resultados sugerem que, no geral, áreas remanescentes e restauradas sustentam uma diversidade semelhante de polinizadores e parasitoides, mas que difere na composição de morfoespécies. Pteromalidae em áreas remanescentes e Pompilidae em áreas restauradas parecem ter sido as famílias que tiveram maior influência na diferenciação destas comunidades. Além disso, não encontramos influência da distância na habilidade de colonização das áreas distantes e nem influência da comunidade de plantas no estabelecimento da comunidade de parasitoides. O uso somente de pratos-armadilha não se mostrou um método eficiente para o estudo da comunidade de polinizadores, mas nosso trabalho mostra que o importante grupo de parasitoides, que pode ser indicador da saúde dos reflorestamentos e atua no controle biológico de pragas agrícolas, está conseguindo recolonizar áreas restauradas. Esperamos que os resultados aqui encontrados sejam um incentivo à maior inclusão do grupo de parasitoides em atividades de monitoramento do sucesso de projetos de restauração
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Data de Publicação
2016-04-12
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