Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Aquino, Ana Carla Medeiros Morato de (Presidente)
Garofalo, Carlos Alberto
Título em Português
Análise de dieta de avifauna em um fragmento de floresta ombrófila densa da zona de amortecimento do Parque Estadual de Intervales, Ribeirão Grande - SP, com ênfase nas espécies de sub-bosque
Palavras-chave em Português
Dieta
Aves de sub-bosque
Mata Atlântica
Análise fecal
Resumo em Português
Pesquisas recentes têm mostrado a relevância de estudos sobre características ecológicas de aves nos diversos ambientes em que se encontram e podem auxiliar outros estudos mais amplos da ecologia e da biologia da conservação. Porém, há muitas questões a serem respondidas quanto as informações ecológicas das aves em diferentes ambientes, e uma delas é a alimentação. Apesar de se saber basicamente sobre os hábitos alimentares das espécies conhecidas, existem poucos estudos sobre a dieta de aves, principalmente na região neotropical. Este trabalho é um exemplo de que a coleta de fezes em amostragens de aves com redes-neblina é um método prático e que auxilia e incentiva o desenvolvimento de estudos de dietas com aves. O objetivo deste estudo foi levantar os itens alimentares das aves de sub-bosque de uma mata secundária da Mata Atlântica de Floresta Ombrófila Densa localizada na Zona de Amortecimento do Parque Estadual de Intervales, sul do Estado de São Paulo, Brasil. De acordo com a literatura, aparentemente há um aumento do consumo de artrópodes pela avifauna na estação chuvosa (outubro). Porém, nas análises deste trabalho não foi possível concluir se este aumento foi significativo. Por outro lado, foi possível verificar que na estação seca (maio), ocorreu o consumo preferencial de frutos do gênero Miconia, apresentando grande influência na dieta das aves da região. Os itens alimentares preferenciais das aves foram os de origem animal. Dentre os táxons, Coleoptera foi o mais consumido, seguido dos Hymenoptera e de Araneae, porém a proporção do consumo destes táxons pode variar significativamente entre os habitats. A alta taxa de predação destes grupos pode ser explicada pela abundância na natureza ou pelo comportamento social, porém necessita-se de mais estudos focados na comparação da disponibilidade destes itens na natureza. A espécie Dysithamnus mentalis apresentou uma dieta a base de insetos e com táxons diversificados, o que pode ser explicado pelo seu comportamento de forrageio generalista. A espécie Pyriglena leucoptera apresentou uma dieta bem diversificada em relação às outras analisadas, porém necessita-se de uma análise mais abrangente para compreender sua preferência alimentar. Lanio melanops também apresentou alimentação preferencial bem diversificada destacando-se os frutos de Miconia sp., sendo potencial dispersor de sementes deste gênero
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Data de Publicação
2016-04-12
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