Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Varanda, Elenice Mouro (Presidente)
Domingues, Tomas Ferreira
Rocha, Luciano Palmieri
Título em Português
Comunidade de trepadeiras em mata semidecidual estacional : estrutura e resposta após sete anos de manejo por corte
Palavras-chave em Português
Manejo florestal
Florestas
Plantas trepadeiras
Crescimento vegetal
Botânica
Resumo em Português
As trepadeiras são componentes naturais em florestas tropicais, onde contribuem com a diversidade e funções ecossistêmicas. Essas plantas possuem uma série de adaptações morfológicas que as permitem utilizar as árvores como suporte para ascender ao dossel, realocando mais recursos em produção de folhas, alongamento do caule e reprodução. Apesar de contribuírem com funções ecossistêmicas, as trepadeiras competem com as árvores por luz e nutrientes, podendo causar a morte das mesmas. Em florestas fragmentadas as trepadeiras podem tornar-se superabundantes, pois crescem muito em ambientes com alta intensidade luminosa como borda e clareiras. A mata atlântica está reduzida a 7% de sua cobertura original e esta área remanescente apresenta-se muito dividida em pequenos fragmentos. A mata de Santa Tereza em Ribeirão Preto, SP, é um fragmento de mata estacional semidecidual que está superinfestada por trepadeiras para a qual foi proposto um manejo, que consistiu no corte raso de todas as trepadeiras em dois módulos de 50m x 200m. O objetivo desse trabalho foi conhecer a estrutura da comunidade de trepadeiras e avaliar as respostas dessa comunidade sete anos após o manejo. As trepadeiras com DAP?1,0cm foram coletadas em oito parcelas controle e oito parcelas de manejo. Foram calculados os parâmetros de diversidade, densidade e dominância das espécies na área controle que foram utilizados para o estudo da estrutura da comunidade. A área apresentou alta diversidade, abundância e dominância de trepadeiras. Cinco morfo-espécies perfizeram metade do Índice de Valor de Cobertura da mata. Posteriormente, comparou-se esses parâmetros das parcelas da área controle com as da área de manejo. A diversidade, a dominância e a densidade das trepadeiras permanecem menores sete anos após o manejo, quando comparadas com a área controle. Assim, o manejo foi eficiente, mas pode comprometer a estrutura e as funções ecossistêmicas da comunidade de trepadeiras. Por isso sugere-se que o método de manejo seja definido em função das árvores mais infestadas e não da área total
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Data de Publicação
2016-04-12
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