Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Covas, Dimas Tadeu (Presidente)
Castelo, Ademilson Panunto
Rosa, Adalberto Luiz
Título em Português
Caracterização de células-tronco mesenquimais murinas da medula óssea e do osso compacto
Palavras-chave em Português
Células-tronco mesenquimais
Medula óssea
Osso compacto
Resumo em Português
A idéia de um nicho perivascular para as células-tronco mesenquimais (CTMs) da medula óssea vem sendo amplamente aceita por muito tempo. No entanto, estudos recentes indicam que estas células ocupam o endósteo em camundongos jovens e originam tecido ósseo, cartilagem e estroma, mas não originam tecido adiposo, diferente do que é proposto para as CTMs perivasculares. Sendo assim, visando-se acomodar as novas evidências aos conhecimentos já obtidos anteriormente a respeito das CTMs, foi postulada a existência de duas populações de CTMs. Essas populações ocupariam dois nichos distintos, sendo uma população endosteal e a outra perivascular, e não coincidiriam no tempo, ao passo que a primeira, denominada população de CTMs osteo-condro-reticulares, seria responsável pela geração e homeostase dos tecidos esqueléticos durante a junventude, e a segunda, população de CTMs perisinusoidais, seria capaz de gerar tecido adiposo, tendo uma participação mais significativa no reparo tecidual em indivíduos mais velhos. Como tal hipótese ainda não foi testada diretamente, o objetivo deste trabalho foi isolar CTMs da medula óssea (MO-CTM - população perisinusoidal) e do osso compacto (OC-CTM - população osteo-condro-reticular) e caracterizá-las in vitro quanto à frequência de unidades formadoras de colônias fibroblastóides (CFU-F), morfologia, capacidade de proliferação clonal, capacidade de diferenciação e perfil imunofenotípico. Foi observado que a frequência de CFU-F é maior no osso compacto em relação à medula óssea, que as MO-CTMs apresentam uma baixa capacidade de proliferação clonal e que ambas CTMs estudadas foram capazes de se diferenciar em adipócitos e osteócitos após a indução. Além disso, a análise do perfil imunofenotípico dessas células confirmou a identidade das OC-CTMs e mostrou uma elevada expressão do marcador de células hematopoéticas CD45 nas MO-CTMs. Nossos resultados corroboram a co-existência de populações de CTMs na medula óssea e no osso compacto e sugerem o osso compacto como uma possível fonte promissora para a obtenção de CTMs para uso clínico
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Data de Publicação
2017-02-17
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