As abelhas eussociais e o parasitismo intraespecífico : uma revisão

Abelhas eussociais são conhecidos por exibirem alto nível de cooperação, no entanto, suas colônias podem ser exploradas por parasitas sociais intraespecíficos. Estes quando não encontram oportunidade de reprodução direta em seus ninhos, eles obtêm-na em outros ninhos coespecíficos. Dessa forma, sua prole recebe recursos alimentares e cuidados de indivíduos residentes e não-aparentados, que arcam com todos os custos dessa estratégia reprodutiva. Mas o parasitismo também pode ocorrer no próprio ninho-natal, em que as operárias exploram reprodutivamente a geração seguinte, como graus de parentesco reduzidos, para obter benefícios. Com a utilização de marcadores moleculares, como os microssatélites de DNA, avanços enormes ocorreram no estudo do parasitismo social, mostrando que ele é mais generalizado do que antes se acreditava. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi mostrar as recentes descobertas do parasitismo em colônias de abelhas primitiva- e altamente eussociais, realizado tanto por operárias reprodutivas como por rainhas. Apesar de todas as descobertas, o assunto ainda necessita de muito estudo, para entendermos melhor o significado adaptativo do parasitismo social intraespecífico e os mecanismos proximais que esses indivíduos usam para contornar àqueles que as colônias desenvolveram para se proteger. Mas acima de tudo, estudos sobre o parasitismo social intraespecífico comprovam que a visão de que as colônias de insetos sociais sejam entidades cooperativas e harmônicas, em que as operárias como força de trabalho são comandadas por uma rainha soberana, é ultrapassada

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Data de Publicação

2014-05-07

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