Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Rossi, Natália (Presidente)
Magalhães, Tatiana
Bockmann, Flávio Alicino
Título em Português
Análises morfológicas e moleculares do camarão Macrobrachium brasiliense (Heller, 1862) (Crustacea, Palaemonidae) ao longo de sua distribuição
Palavras-chave em Português
Divergência genética
Macrobrachium
Inferência bayesiana
Máxima verossimilhança
Taxonomia
Resumo em Português
Camarões de água doce do gênero Macrobrachium geralmente apresentam grande variabilidade intraespecífica de seus caracteres morfológicos, o que gera dúvidas taxonômicas ao nível específico e erros de identificação são frequentes, como ocorre com Macrobrachium brasiliense. Desta forma, espécimes de M. brasiliense foram analisados quanto à morfologia externa e a divergência molecular. Adicionou-se algumas espécies congêneres e com maior proximidade filogenética (M. amazonicum, M, borelli, M. iheringi, M. potiuna e M. nattereri) como grupo externo. Os exemplares analisados são provenientes do acervo da Coleção de Crustáceos do Laboratório de Bioecologia e Sistemática de Crustáceos (LBSC) ou de empréstimos de outras coleções carcinológicas. A análise morfológica foi baseada nas características diagnósticas das espécies do grupo, tais como rostro, telso e do segundo par de pereópodos. Foram encontradas muitas variações morfológicas entre os espécimes de uma mesma localidade e caracteres conservados entre os indivíduos das outras espécies estudadas. Entre esses resultados, destaca-se que M. brasiliense compartilha muitas características com M. nattereri. Contudo, a validade taxonômica de ambas as espécies foram confirmadas. A partir da extração do DNA dos animais, realizou-se a amplificação e o sequenciamento parcial do gene mitocondrial 16S. As sequências disponíveis no GenBank também foram adicionadas às análises. As divergências genética foram estimadas por meio da análise de distância-p. Uma hipótese filogenética baseada no alinhamento de 528 pares de base do gene 16S por máxima verossimilhança e inferência bayesiana foi proposta. A partir das análises moleculares verificou-se uma estruturação genética, evidenciando um taxon críptico com a possibilidade de uma nova espécie de Macrobrachium. Além dos valores de distância genética serem maiores que 7 os intraespecíficos e similares aos comparados com espécies próximas, a existência dessa nova espécie é suportada pelo fato de ser endêmica da bacia do Rio São Francisco. Entretanto novos indivíduos dessa região estão sendo analisados morfologicamente, além da inclusão de sequências do gene COI para confirmação dessa hipótese
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Data de Publicação
2016-04-14
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