Trabalho de Conclusão de Curso
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Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Título em Português
Caracterização imunoistoquímica de linfócitos b e t em glândulas menores de pacientes com síndrome de Sjögren
Palavras-chave em Português
Síndrome de Sjögren
Glândulas salivares menores
Sialadenite linfocítica focal
Células inflamatórias
Linfócitos
Imunoistoquímica
Resumo em Português
A síndrome de Sjögren (SS) é uma doença autoimune que envolve comumente às glândulas salivares e lacrimais, ocasionando disfunções que desencadeiam sinais e sintomas, como xeroftalmia (olhos secos) e xerostomia (boca seca). A SS afeta frequentemente mulheres (9:1), entre a quarta e a sexta década de vida. De relevância para a odontologia, devido à xerostomia, os pacientes com SS apresentam alta frequência de candidíase, cárie, disfagia e ulcerações orais. Os critérios diagnósticos para a SS preconizam a biópsia de glândulas salivares menores (GSMs) de lábio inferior, caracterizando a sialadenite linfocítica focal (SLF), nas quais podem ser observados infiltrados linfocíticos multifocais e cujos mecanismos imunológicos não são ainda bem conhecidos. No entanto, estudos recentes mostram que, como critério diagnóstico, a SLF na SS, deve ser caracterizada por análise imunostoquímica para tipificar a proporção de linfócitos B (CD20) e T (CD3, CD4 e CD8). Diante do exposto, o estudo da frequência de populações linfocíticas através dos imunomarcadores CD3, CD4, CD8 e CD20, contribuirá para um melhor entendimento do estabelecimento da SLF na patofisiologia da SS, com impacto no processo de diagnóstico da GSMs nesta doença autoimune, sendo esse o principal objetivo do presente estudo. Foram estudados 33 casos de pacientes apresentando SS primária, sendo que 32 pacientes eram mulheres e 1 homem, com variação de idade de 12 a 81 anos, e média de idade de 58 anos. Primeiramente foi realizada uma análise histopatológica das características morfológicas, revelando um escore focal (EF) >1 em todos os casos e consequente confirmação de diagnóstico. Em seguida, fizemos a análise imunoistoquímica dos casos estudados, observando a distribuição e proporção dos marcadores CD3, CD4, CD8 e CD20. Conseguimos concluir que todos os casos evidenciaram a presença de todos os imunomarcadores estudados, sendo notada alta frequência de células CD20+, seguida por significativo baixo número de células CD3+. Das células CD3+, foi observado um maior número de células CD4+ do que células CD8+ (p>0,05). Nossos resultados sugerem predominância de linfócitos B CD20+, seguidos de linfócitos CD4+, estes últimos indicando mecanismos pró-inflamatórios Th2, provavelmente modulando a função de linfócitos B e plasmócitos, na SS
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Data de Publicação
2020-02-06
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