Trabalho de Conclusão de Curso

Documento

Autoria

Longo, Gabriela Matar

Unidade da USP

Data de Apresentação

Orientador

Cesar Bataglion

Título em Português

Análise da força de mordida antes e após o uso de placa miorrelaxante em indivíduos com dor muscular local

Palavras-chave em Português

Odontologia

Resumo em Português

Introdução: A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma anormalidade que atinge a articulação temporomandibular (ATM), os músculos da mastigação e outras estruturas associadas do sistema estomatognático. O tratamento da DTM é multiprofissional devido às diferentes etiologias e às estruturas distintas que podem ser afetadas. As placas oclusais estabilizadoras são amplamente utilizadas no tratamento de pacientes com DTM, com o objetivo de equilibrar a oclusão, reorganizar a função da ATM e dos músculos mastigatórios e reduzir ou eliminar os sintomas dolorosos orofaciais. Assim, a avaliação da força de mordida é relevante no diagnóstico e plano de tratamento, pois é um fator importante na sobrecarga e hiperatividade dos músculos mastigatórios e pode fornecer uma importante avaliação de pacientes com DTM. Objetivo: Avaliar a força de mordida através do equipamento dinamômetro Kratos® IDDK de voluntários atendidos em um Serviço de DTM e Dor Orofacial, com indicação de uso de placa estabilizadora na arcada superior. Métodos/Procedimentos: Participaram da pesquisa 12 indivíduos que procuraram tratamento no Serviço de DTM e Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP/USP), do gênero feminino, entre 18 e 65 anos, que receberam indicação ao uso da placa estabilizadora. Foram realizadas 3 medidas para avaliação da força máxima de mordida durante o período de tratamento, sendo elas: no dia da instalação, 7 dias e 30 dias após sua instalação. Resultados: Os valores de mediana (desvio interquartílico) para os momentos pré-placa, sete dias e trinta dias após a instalação foram respectivamente: lado direito 14,5 (±22,2), 16,2 (±18,6), 15,9 (±16,8); lado esquerdo 18,1 (±23,2), 12,2 (±22,2), 11,8 (±22,4). Conclusões: Não houve diferença estatisticamente significante entre os três momentos de avaliação, ou seja, a utilização da placa não alterou a capacidade de compressão do sistema estomatognático no teste de força de mordida

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Data de Publicação

2020-07-30

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