Trabalho de Conclusão de Curso
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Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Título em Português
Avaliação in vitro e in vivo do efeito da cafeína no metabolismo ósseo e atividade funcional de células osteoblásticas da medula óssea de ratas ovariectomizadas
Palavras-chave em Português
Odontologia
Resumo em Português
A remodelação óssea garante a renovação do tecido ósseo e o armazenamento de moléculas essenciais como o cálcio e o magnésio. O processo envolve a atuação de proteínas, hormônios e outras substâncias capazes de ativar o funcionamento de osteoblastos e osteoclastos. Um desequilíbrio neste processo pode causar a osteoporose, uma doença cada vez mais frequente em uma população que atualmente tem maior longevidade e que provoca, principalmente em mulheres com redução na carga hormonal, a perda de densidade óssea. O fator nutricional tem influência no desenvolvimento da osteoporose, entre eles o hábito de consumir café, muito presente na vida do brasileiro. A cafeína encontrada nesta bebida é amplamente encontrada em diversos outros produtos consumidos pela população e tem grande importância econômica. Considerando isso, o projeto tem por objetivo avaliar o efeito in vitro e in vivo da cafeína no metabolismo de células osteoblásticas da medula óssea em um modelo experimental de osteoporose. Para os ensaios in vitro e in vivo, ratas da variedade Wistar foram submetidas ao processo de ovariectomia bilateral de acordo com protocolos experimentais bem estabelecidos na literatura. Após 60 dias do processo cirúrgico, células da medula óssea foram coletadas do fêmur das ratas e colocadas em garrafas com meio de cultura adequado para estas células. Após a confluência, as células foram cultivadas em placas de 24 poços e divididas em quatro grupos experimentais: 1) controle/C (sem indução da osteoporose e sem adição da cafeína no meio); 2) controle/Cc (sem indução da osteoporose e com adição de cafeína ao meio); 3) ovariectomizado/OVX (sem adição de cafeína no meio); 4) ovariectomizado/OVXc (com adição de cafeína no meio). Após os tempos experimentais, foram analisados os seguintes parâmetros: proliferação e viabilidade celular, quantidade de proteína total, atividade de fosfatase alcalina, detecção e quantificação de nódulos mineralizados e expressão de genes relacionados à atividade osteoblástica através de PCR em tempo real. Os experimentos in vivo foram realizados após a administração diária por 30 dias de 50 mg/kg de cafeína por meio de sonda gástrica após 30 dias de ovariectomia para os grupos Cc e OVXc e água para os grupos C e OVX. Após a eutanásia, os fêmures foram coletados para avaliação histológica e histomorfométrica das epífises proximais dos fêmures. Os dados obtidos mostraram que a cafeína apresenta influência sobre a atividade celular refletindo na qualidade de tecido ósseo femoral, não prejudicando a formação e manutenção do tecido ósseo em uma situação de osteoporose
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Data de Publicação
2020-02-07
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