Trabalho de Conclusão de Curso
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Unidade da USP
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Título em Português
Efeito do aminoácido hidrossolúvel glicina e das partículas de perlita, utilizados para profilaxia dentária em esmalte hígido e com lesão de mancha branca induzida: avaliação ex vivo em dentes permanentes de humanos
Palavras-chave em Português
Profilaxia dentária
Esmalte dentário
Rugosidade superficial
Glicina
Perlita
Resumo em Português
A limpeza mecânica, por meio da escovação e uso do fio dental, é um dos métodos mais utilizados para promoção de saúde bucal. Entretanto, em muitas situações clínicas, é necessária a utilização da profilaxia profissional, a qual pode ocasionar microdanos à estrutura do esmalte, dependendo do material e da técnica utilizada. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar, ex vivo, o efeito de diferentes sistemas de profilaxia sobre a superfície do esmalte hígido e com lesão de mancha branca, em dentes permanentes de humanos, empregando fluorescência a laser e análise microscópica confocal. Material e métodos: Foram utilizados 40 pré-molares hígidos, obtidos do Biobanco da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto – USP, os quais foram aleatoriamente divididos em 4 grupos (n=10/grupo). Os espécimes passaram por imersão em solução desmineralizadora a fim de induzir artificialmente lesão de mancha branca e posteriormente submetidos aos diferentes sistemas de profilaxia: Grupo I: ClinproTM Prophy Paste (3M ESPE), com partículas abrasivas de perlita; Grupo II: Pedra-pomes extra-fina (S.S. White) (controle); Grupo III: Jato de aminoácido hidrossolúvel Glicina (Clinpro™ Prophy Powder - 3M ESPE); e Grupo IV: Jato de Bicarbonato de Sódio (Schuster) (controle).Os espécimes foram analisados em microscopia confocal a laser (DIAGNOdent – KaVo Dental Biberach - Alemanha), quanto à rugosidade superficial, em micrometros, e por meio de dispositivo de fluorescência a laser, para avaliação da desmineralização do esmalte, nos períodos pré e pós-profilaxia. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, empregando testes de Shapiro-Wilk, teste de Wilcoxon e Teste t de Student pareado. O nível de significância adotado para todas as análises foi de 5%. Resultados: A análise por fluorescência mostrou que, no período T0, os escores obtidos em todos os grupos para Esmalte Hígido (EH) foram significativamente menores que os obtidos para Mancha Branca (MB) (p=0,000001). Após a profilaxia (T1) ocorreu um aumento significativo (p<0,05) dos escores em todos os grupos, independente do sistema de profilaxia utilizado, tanto no EH quanto no esmalte com MB; o menor dano foi observado no tratamento com jato de Aminoácido Glicina e o maior no tratamento com jato de Bicarbonato de Sódio. A microscopia confocal a laser demonstrou que a comparação da rugosidade superficial, antes e depois do tratamento no EH e no esmalte com lesão de MB apontou valores significativamente maiores somente no Grupo IV no esmalte acometido por lesão de MB (p<0,05). Conclusão: A profilaxia profissional causa alteração na superfície do esmalte hígido e com lesão de mancha branca. O uso de jato de Aminoácido Glicina ocasionou menor dano no esmalte hígido e no esmalte com mancha branca. Apenas o esmalte com lesão de mancha branca que sofreu profilaxia com jato de bicarbonato de sódio apresentou aumento significativo na rugosidade superficial
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Data de Publicação
2020-07-31
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