Trabalho de Conclusão de Curso

Documento

Autoria

Leoncio, Bruno Torres

Unidade da USP

Data de Apresentação

Orientador

Silva, Maria Bernadete Amancio Varesche

Banca

Corbi, Juliano Jose
Carmelo, Thais Zaninetti Macedo

Título em Português

Uso de macroinvertebrado aquático para monitoramento da toxicidade de reatores de leito fluidificado na remoção de LAS de água residuária de lavanderia comercial

Palavras-chave em Português

Biofilme
Surfactante LAS
Reator biológico
Monitoramento de toxicidade

Resumo em Português

Neste trabalho, avaliou-se a toxicidade afluente e efluente de dois reatores de leito fluidificado a partir de ensaios ecotoxicológicos com a espécie Chironomus xanthus visando monitorar a eficiência da remoção do surfactante alquilbenzeno linear sulfonado (LAS). A inoculação dos reatores foi feita a partir da biomassa de lodos ativados. Os reatores foram operados em 4 fases com concentrações diferentes do surfactante LAS, sendo, para o Reator de Leito Fluidificado 1 (RLF1) e com tempo de detenção hidráulica (TDH) de 8 horas; 24,4±3,8 mg.L-1 na Fase I; 35,1±9,6 mg.L-1 na Fase II; 41,4±12 mg.L-1 na Fase III e 52,7±13,9 mg.L -1 na Fase IV. Para o Reator de Leito Fluidificado 2 (RLF2), TDH de 12 horas, observou-se as seguintes concentração de LAS; 27,8±7,2 mg.L-1 na Fase I, 35,5±7,6 mg.L-1 na Fase II, 39,3 ± 13,4 mg.L-1 na Fase III e 47,9±4,5 mg.L-1 na Fase IV. Verificou-se 82,5±0,5 % de remoção média de matéria orgânica para o RLF1 com 415,2±54,2 mgDQO.L -1 afluente média. Para o RLF2, com concentração afluente média de 408,3±51,1 mgDQO.L-1, observou-se remoção média de 83,9±4,4 %. Em todas as fases de operação dos dois reatores, verificou-se eficiência de remoção de 99,9±0,01 % de LAS. O teste agudo de toxicidade foi realizado nas 4 fases dos reatores, já o crônico foi feito somente na Fase IV dos reatores. Nos ensaios ecotoxicológicos realizados, não se observou toxicidade aguda e crônica para o efluente, indicando que a remoção de LAS não gerou subprodutos tóxicos no efluente. A amostra afluente dos reatores observou-se pelo efeito agudo mortalidade de todos os organismos.

Título em Inglês

Use of aquatic macroinvertebrates for fluid bed reactor toxicity monitoring in LAS removal from commercial laundry wastewater

Palavras-chave em Inglês

Biofilm
Surfactant LAS
Biological reactor
Toxicity monitoring

Resumo em Inglês

In this work, the effluent and effluent toxicity of two fluidized bed reactors was evaluated from ecotoxicological assays with Chironomus xanthus species to monitor the efficiency of the removal of the sulfonated linear alkylbenzene (LAS) surfactant. The inoculation of the reactors was made from activated sludge biomass. The reactors were operated in 4 phases with different concentrations of LAS surfactant, being for Fluidized Bed Reactor 1 (FBR1) and with hydraulic detention time (HDT) of 8 hours; 24.4±3.8 mg.L-1 in Phase I; 35.1±9.6 mg.L-1 in Phase II; 41.4 ± 12 mg.L-1 in Phase III and 52.7 ± 13.9 mg.L-1 in Phase IV. For the Fluidified Bed Reactor 2 (FBR2), 12 hour HDT, the following LAS concentration was observed; 27.8±7.2 mg.L-1 in Phase I, 35.5±7.6 mg.L-1 in Phase II, 39.3±13.4 mg.L-1 in Phase III and 47, 9±4.5 mg.L-1 in Phase IV. 82.5±0.5 % of mean organic matter removal for FBR1 was verified with 415.2±54.2 mgCOD.L-1 average tributary. For FBR2, with an average affluent concentration of 408.3±51.1 mgCOD.L-1, an average removal of 83.9±4.4 % was observed. In all phases of operation of both reactors, removal efficiency of 99.9±0.01 % LAS was verified. The acute toxicity test was performed in the four reactor phases, whereas the chronic one was performed only in the reactor phase IV. In the ecotoxicological tests, no acute and chronic effluent toxicity was observed, indicating that the removal of LAS did not generate toxic byproducts in the effluent. The affluent reactor sample was observed by the acute mortality effect of all organisms.

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Data de Publicação

2020-03-31

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