Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Zaiat, Marcelo
Espindola, Evaldo Luiz Gaeta
Botta, Clarice Maria Rispoli
Título em Português
Aplicação de bioensaios de toxicidade para avaliação da eficiência do reator anaeróbio horizontal de leito fixo (rahlf) na destoxificação do aldicarbe
Palavras-chave em Português
Aldicarbe
Biorremediação
Pesticidas
RAHLF
Toxicidade
Bioensaios
Resumo em Português
O aldicarbe é um agroquímico muito utilizado nos cultivos do café, cana-de-açúcar, citros, batata e algodão. Comercializado como Temik®150, suas excelentes propriedades praguicidas fazem com que sua aplicação seja amplamente difundida, inclusive no Brasil. Sob condições específicas, há elevado risco de contaminação de águas superficiais e subterrâneas pelo aldicarbe, tornando necessário o desenvolvimento de tecnologias para remediação da poluição decorrente do seu uso. Um estudo desenvolvido no Laboratório de Processos Biológicos da EESC-USP avaliou a degradação do aldicarbe em Reator Anaeróbio Horizontal de Leito Fixo (RAHLF) sob diferentes condições operacionais e diferentes níveis de oxidação, buscando investigar a aplicabilidade deste reator como ferramenta para a biorremediação de áreas contaminadas pelo pesticida. O objetivo do presente trabalho foi complementar as análises físico-químicas realizadas naquele estudo, por meio de bioensaios de toxicidade utilizando diferentes organismos-teste que permitissem avaliar a influência do tratamento no reator sobre o potencial tóxico do pesticida. Primeiramente, avaliou-se a toxicidade do aldicarbe para as bactérias E. coli e Bacillus, em concentrações entre 0,01 mg/L e 50 mg/L. Também foram testadas amostras de afluente e efluente dos reatores em operação e os resultados foram comparados com os de testes usuais, utilizando Daphnia similis. Avaliou-se ainda a toxicidade aguda do aldicarbe para minhocas da espécie Eisenia andrei, por meio de teste de contato com filtro de papel. Os resultados dos ensaios mostraram que o aldicarbe não foi tóxico para as bactérias, enquanto os testes com Daphnia similis mostraram-se sensíveis e adequados como ferramenta para monitoramento do desempenho do RAHLF na degradação do aldicarbe sob condições metanogênicas, sulfetogênicas e desnitrificantes. A CE50 estimada para este organismo foi 0,46 mg/L de aldicarbe, sendo que a maior diferença de toxicidade entre afluente e efluente foi observada para reator sulfetogênico. A CL50 para a minhoca Eisenia andrei foi calculada em 14,86 mg/L, para 48 horas de contato com papel umedecido, e 6,80 mg/L, para 72 horas de exposição.
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Data de Publicação
2010-07-15
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