Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Eler, Márcia Noélia
Mauad, Frederico Fabio
Matos, Artur José Soares
Título em Português
Levantamento quantitativo de vazão e volume do açude do assentamento rural “fazenda santa helena” para gerenciamento do uso consciente da água
Palavras-chave em Português
Batimetria
Vazão
Outorga
Recursos hídricos - gerenciamento
Vazões e variações de águas residuárias
Resumo em Português
Este trabalho tem como objetivo principal realizar e simular uma gestão quantitativa dos recursos hídricos do assentamento rural “Fazenda Santa Helena”, tendo em vista o pedido de outorga para o uso da água que contemple o desenvolvimento sustentável, o uso racional da água e a preservação do ecossistema. Para tal fez-se necessário o levantamento topobatimétrico do açude de reservação para geração das curvas cotaárea- volume, e o levantamento da variação quantitativa da água disponível ao longo de um ano para obtenção da outorga para usos múltiplos da água no Assentamento. A topobatimetria é dividida em duas etapas: a primeira contempla a coleta de dados em campo com o auxílio de barco, régua para tomada de profundidade e estação total com sistema de posicionamento geográfico para localização dos pontos; a segunda entendese por toda a parte de escritório no qual os dados são trabalhados nos softwares Surfer, AutoCAD e Microsoft Excel para quantificação das áreas ocupadas pelo espelho d’água, máxima de 4.388 m2, os volumes de armazenagem, máximo de 4.353 m3, e a elaboração das curvas cota-área-volume a partir de polinômios de sexto grau para a dispersão dos valores de área e volume encontrados. Devido à localização do vertedouro e a necessidade de se garantir a vazão ecológica, o volume disponível para uso, 1.153 m3, abrange apenas ¼ do volume total encontrado. Para a quantificação do volume disponível ao longo de um ano utilizou-se a regionalização hidrológica do estado de São Paulo, fornecido pelo Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos de São Paulo. A vazão mínima, Q7,10, fornecida pelo sistema para a área da bacia hidrográfica, 2,14 Km2, foi de 8 L/s e que portanto fornece o montante máximo de 6,4 L/s para outorga segunda a legislação vigente. Os dados obtidos foram confrontados com as necessidade hídrica do assentamento para irrigação e dessedentação de animais. A necessidade hídrica de três hortaliças, alface, cenoura e repolho, foram quantificados, assim como o volume diário requerido para a criação de frangos de corte. As piores situações, levando-se em conta dois extremos na eficiência de irrigação, 50% e 95%, e uma área de cultivo de 102.146 m2, foram para a monocultura de cenoura com a dessedentação das aves no mês de agosto, 8,5 L/s e 4,7 L/s respectivamente. A eficiência mínima requerida para o sistema de irrigação seria de 69% utilizando 100% da vazão outorgável permitida por lei. Concluiu-se que há vazão suficiente para a manutenção das necessidades do assentamento e que, portanto, a outorga requerida seria de 6,4 L/s, ou seja, o máximo permitido por lei, 80% da Q7,10. No entanto a represa estudada não demonstra capacidade para ser utilizada como reservatório de armazenagem devido à localização de seu vertedor, apenas como um possível poço de sucção.
Arquivos
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Data de Publicação
2010-07-14
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