Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Espreafico, Enilza Maria (Presidente)
Costa, Heloísa Helena Vilela
Zangrossi Junior, Helio
Título em Português
Canabinoides induzem efeitos pró-neurogênicos em cultura de precursores neurais derivados das células hipocampais de ratos: o envolvimento da macroautofagia
Palavras-chave em Português
Canabidiol
Autofagia
Neurogênese
HiB5
Resumo em Português
A autofagia é um processo celular evolutivo e catabólico que degrada os componentes do citoplasma através do envolvimento dos lisossomos e da via intracelular da mTOR. Estudos anteriores mostraram que este processo é importante não só para a reciclagem de organelas citoplasmáticas, mas também para a proteção e sobrevivência das células. No sistema nervoso central embrionário e adulto, a inibição do fluxo autofágico está associada à perturbação no neurodesenvolvimento e nos distúrbios neurodegenerativos, respectivamente. Paralelamente, tem sido descrito que os canabinoides – componentes da planta Canabis sativa – interferem no fluxo autofágico, sendo um dos mecanismos mais relevantes por trás dos efeitos antitumorigênicos do Canabidiol (CBD). A ativação de receptores CB1 e CB2 em linhagens de células precursoras neurais produz efeitos proliferativos e pró-neurogênicos. Dessa maneira, tentamos investigar se os efeitos pró-neurogênicos e/ou pró-proliferativos induzidos pelo tratamento com CBD estão associados à facilitação do fluxo autofágico. Utilizamos como modelo células progenitoras neurais extraídas do hipocampo de ratos no dia embrionário 16 (E16), chamadas HiB5 e avaliamos o efeito do tratamento com CBD (100 e 250 nM), Rapamicina (100 e 250 nM) e URB597 (50 nM) sobre a proliferação e viabilidade celular. A Rapamicina apresentou uma leve tendência em diminuir a viabilidade celular, ainda que favoreça o processo de proliferação celular; URB597 demonstrou ser, na concentração de 50 nM, tóxico para as células ao passo em que o CBD, nas concentrações administradas, não apresentou alterações nestes dois processos celulares. Verificou-se, também, pela técnica de Western Blot, o perfil de expressão de proteínas relacionadas ao fluxo autofágico, como mTOR e LC3b, perante o tratamento com CBD (250 nM), Rapamicina (250 nM) e URB597 (50 nM) ao longo de 24h. O tratamento com CBD levou a um aumento de mTOR, possivelmente demarcando uma ativação do começo da via autofágica, tal qual o tratamento com Rapamicina, como esperado. A concentração de 50 nM de URB597 parece levar as células à morte pelo mecanismo de autofagia, uma vez que houve aumento destas duas proteínas para a concentração de tratamento utilizada
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Data de Publicação
2019-08-16
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