Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Ballester, Maria Victoria Ramos
Santos, Debora Alexandra Casagrande
Molina, Silvia Maria Guerra
Título em Português
Mudanças climáticas e globais: uma análise do papel do ser humano e das respostas evolutivas da biodiversidade
Palavras-chave em Português
Antropoceno
Mudanças Globais
Mudanças Climáticas
Biologia Evolutiva
Resumo em Português
Sem dúvida a vida em suas mais diversas formas é algo admirável, não somente pela diversidade proporcionada pela biologia evolutiva, mas por sua raridade. Ainda que improvável que estejamos no único planeta que abriga vida no Universo, até o momento somos os únicos confirmados. Isso ocorre devido aos fatores únicos sob os quais a Terra se encontra, o que possibilitou, sob circunstâncias e tempo certos, o surgimento da vida como conhecemos. Desse modo, um dos processos essenciais à nossa existência é o Efeito Estufa, responsável por manter o planeta a temperaturas adequadas para a vida. Ainda que eventos extremos como as extinções em massa tenham ocorrido e demonstrando a fragilidade da condição da vida, a magnitude dos processos do Sistema Terra nos dão a impressão de invulnerabilidade. No entanto, à medida que, como espécie, nós humanos buscamos estratégias adaptativas a fim de sobreviver e maximizar nossa qualidade de vida, alcançamos um aumento exponencial de nossa capacidade numérica e, consequentemente, do nosso potencial em impactar o Ecossistema. Às consequências de nossas alterações no Sistema Terra denominamos de Mudanças Globais. Globais porque envolvem além das Mudanças Climáticas, também os impactos nos demais sistemas, como a conversão das superfícies terrestres para fins agropastoris e o aumento das taxas de extinção dos seres vivos com os quais compartilhamos o planeta, em 100 a 1000 vezes. Sob essa perspectiva, muitos cientistas defendem o reconhecimento de um novo Período que corresponda à influência humana, o Antropoceno. Com o intuito de reparar e mitigar os efeitos colaterais de nosso “sucesso evolutivo”, diversas estratégias de gerenciamento têm sido propostas. Nesse sentido, Chefes de Estado vêm gradualmente mostrando reconhecimento das Mudanças Globais e crescente compromisso em propor políticas públicas sustentáveis. No entanto, permanecemos dependentes da vontade dos controladores do poderio econômico, que invariavelmente mudam ao longo dos anos, assim como o posicionamento de seus Estados. Com essa inconstância e fragilidade, resta-nos promover reflexões que busquem repensar nossa postura carpe diem em detrimento de um futuro com qualidade de vida. Devemos buscar causas que nos unam como habitantes do planeta Terra enquanto nos comprometemos com pequenas contribuições individuais a nosso alcance. Com isso, poderemos nutrir esperança por um tempo além da Era Moderna, que repense o papel do ser humano e seja sustentada por quatro grandes aspirações: a paz, a liberdade, o bem-estar material e a saúde ambiental.
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Data de Publicação
2017-04-06
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