Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Saranholi, Bruno Henrique
Alves, Lucilio Rogerio Aparecido
Ferraz, Katia Maria Paschoaletto Micchi de Barros
Título em Português
Identificação de mamíferos carnívoros em remanescentes de Mata Atlântica por meio de análise molecular
Palavras-chave em Português
Análise não invasiva
ATP6
Citocromo b
DNA fecal
DNA mitocrondrial
Identificação de espécies
Resumo em Português
A identificação de espécies por meio do DNA fecal é um método não invasivo, complementar à análise morfológica (e.g. cutícula de pelos guarda) e eficiente, já que espécies distintas possuem variação em algumas regiões do DNA mitocondrial permitindo que as amostras possam ser diferenciadas dentre os diversos taxa. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo identificar espécies de mamíferos carnívoros a partir da identificação molecular em amostras fecais. Foram coletadas 27 amostras em remanescentes florestais do bioma Mata Atlântica, em três Parques Estaduais no estado de São Paulo, Brasil: o Núcleo Santa Virgínia - base da sede (NSV-I) e Vargem Grande (NSV-VG) do Parque Estadual Serra do Mar, Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) e Parque Estadual Intervales (PEI). Duas regiões do DNA mitocondrial foram amplificadas, uma do gene Citocromo b e outra do gene ATP6, e esses fragmentos foram comparados à sequências de referência de carnívoros presentes na região. Por meio do gene Citocromo b foi possível identificar ao nível de espécie todas as 27 amostras coletadas, todas pertencentes à família Felidae (Puma concolor, Leopardus pardalis, Leopardus guttulus e Leopardus wiedii). Já para o gene ATP6, apenas seis amostras puderam ser diferenciadas, provavelmente em decorrência da alta fragmentação do DNA para esse loco específico. A alta similaridade entre as sequências obtidas a partir de fezes e as sequências de referência reduz a possibilidade de amplificação do DNA de presas presente no bolo fecal, demonstrando a eficiência dos marcadores empregados, em especial do Citocromo b, para identificação das espécies depositoras.
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Data de Publicação
2017-01-24
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