Trabalho de Conclusão de Curso
Documento
Autoria
Unidade da USP
Data de Apresentação
Orientador
Banca
Brancalion, Pedro Henrique Santin
Domene, Frederico
Mendes, Flávio Bertin Gandara
Título em Português
Determinação de fatores locais e de paisagem que influenciam a abundância e diversidade de epífitas em florestas secundárias situadas na bacia hidrográfica do rio Corumbataí
Palavras-chave em Português
Epífitas
Florestas secundárias
Floresta estacional semidecidual
Paisagens agrícolas
Fragmentação
Ecologia de Paisagem
Resumo em Português
A história de uso e ocupação do solo na Mata Atlântica levou à fragmentação de sua área original, mas hoje já se observa a expansão da regeneração natural em diversas regiões. As florestas secundárias, mesmo não apresentando a estrutura e diversidade das florestas maduras, fornecem habitat para diversas espécies florestais de importância para a conservação. As epífitas, em particular, compõe um grupo importante de plantas, que propiciam alimento e micro-habitat para diversos animais. No entanto, não se conhece os fatores que regulam a recolonização de florestas secundárias por epífitas. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a influencia de fatores locais e de paisagem na abundância e diversidade de epífitas vasculares em florestas secundárias de paisagens agrícolas da Mata Atlântica. Foram inventariadas 40 parcelas em florestas secundárias com diferentes idades e usos de solo anterior situadas na bacia do Rio Corumbataí, estado de São Paulo, verificouse a ocorrência de epífitas vasculares nos potencias forófitos. Avaliamos a relação entre fatores locais (idade, uso do solo anterior, abundância de lianas e área basal da comunidade arbórea) e de paisagem (cobertura florestal do entorno, distância da borda do fragmento e distância do curso d’água) com a abundância, riqueza e diversidade de epífitas. Os únicos fatores que apresentaram alguma correlação significativa com a comunidade de epífitas foram distância de rios e distância da borda, que apresentaram fraca correlação negativa com a abundância de epífitas. Por outro lado, o uso anterior do solo influenciou tanto a abundância de epífitas quanto a sua riqueza, com maior abundância e riqueza em florestas regeneradas em pastagens abandonadas. Para o Índice de SHANNON verificou-se que a abundância de lianas foi o que apresentou fraca correlação negativa. Quando não consideradas as espécies ruderais, a distância de rios, a cobertura florestal do entorno, o uso anterior do solo e a idade apresentaram valores significativos. Tais resultados se mostram relevantes para o planejamento de ações de conservação de epífitas em paisagens agrícolas já muito modificadas pelo homem, mas que ainda abrigam elevada biodiversidade
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Data de Publicação
2017-08-03
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