Diálogo na formação de jovens ambientalistas: estudo de caso do Coletivo Jovem...

A prática pedagógica ”bancária” reforça valores como a competição, o individualismo, a dominação, entre outros, gerando uma postura impositiva e autoritária. Por outro lado, a prática do diálogo como ferramenta pedagógica é um meio de garantir a autonomia e a emancipação das pessoas. Neste sentido, para enfrentar os problemas ambientais, um caminho possível é o da educação ambiental que fomente processos dialógicos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo geral contribuir para o aprofundamento dos conhecimentos de diálogo na formação de jovens ambientalistas e como objetivos específicos: realizar o levantamento histórico dos processos de formação desenvolvidos dentro do Coletivo Jovem Albatroz (CJA); identificar e analisar a ocorrência do diálogo dentro do Coletivo Jovem Albatroz, a partir dos processos de formação desenvolvidos. Para isto, adotou como metodologia uma abordagem qualitativa, desenvolvida em três etapas: revisão bibliográfica, análise de documentos e análise dos dados à luz do diálogo. Tal metodologia gerou como resultados um levantamento histórico e análise dos processos de formação desenvolvidos pelo CJA, a partir dos quais foi possível identificar o fomento da construção de um ambiente dialógico por uma liderança que se dispõe a ser dialógica, gerando o aprendizado e vivência do diálogo ao grupo de jovens. Em paralelo, também foram encontrados desafios para a manutenção do diálogo, como a dificuldade dos jovens se manterem no Coletivo, bem como a aproximação de novos jovens, provenientes de áreas do conhecimento distintas da área ambiental.

Título em Inglês

Dialogue in the training of young environmentalists: a case study of Coletivo Jovem Albatroz

Palavras-chave em Inglês

Dialogue
Environmental education
Youth
Young environmental collective

Resumo em Inglês

A "banking" pedagogical practice reinforces values such as competition, or individualism, domination, among others, generating an authoritarian and imposing stance. Still, the practice of dialogue as a pedagogical tool and a means of guaranteeing people's autonomy and emancipation. In this regard, in order to face environmental problems, a possible path is environmental education by adding dialogic processes. In this way, the present work, has as its general objective to contribute to the deepening of two knowledges of the dialogue in the training of young environmentalists and as specific objectives: to carry out the historical survey of two training processes developed at the Coletivo Jovem Albatroz (CJA); identify and analyze the occurrences of dialogue at Coletivo Jovem Albatroz, based on two processes of continuous training. In order to do so, as methodology, a qualitative approach was adopted and developed in three stages: bibliographic survey, documentation analysis and analysis of two data in the light of the dialogue. Such methodology generated, as results, a historical survey of training processes developed by CJA and, an analysis where it was possible to infer or promote the construction of a dialogical environment by a leadership that is willing to be dialogical generating knowledge and living experience the group dialogue, however it presents challenges as the difficulty of young people from different fields of knowledge in the environmental area, to get together and the difficulty of young people in staying active within CJA.

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Data de Publicação

2021-03-31

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